sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Intercomunicador

Comprar um intercomunicador. Vale a pena? Sim ou não?

Eu e o meu marido ainda nos debatemos um pouco sobre esta questão. Não sabíamos até que ponto seria útil ou um desperdício de dinheiro. Acabámos por comprar um com vídeo.

Valeu / está a valer a pena?
Sem dúvida que sim! Não comprámos logo de início. Nos primeiros meses, quando ele ainda dormia no nosso quarto, não era preciso e quando dormia durante o dia nós estávamos acordados, e não sendo a casa muito grande o seu uso era perfeitamente dispensável. O intercomunicador ganhou especial importância quando ele passou para o quarto dele, mas sobretudo a partir do momento em que ele passou a mexer-se com mais "destreza". Pelo menos uma vez por noite evito levantar-me da cama para o ir ver quando começa a "mandar vir", simplesmente porque o vejo pelo ecrã e percebo que vai acabar por voltar a adormecer sozinho. 

Que comprar?
Com tanta oferta torna-se complicado escolher, mas há algumas características que podem ajudar na escolha.
  • Com ou sem vídeo? Segundo a minha opinião, tal como já referi, o vídeo é muito útil, mas dependerá de cada um analisar se o vídeo é mesmo indispensável no seu caso. Até porque existe uma diferença de preço considerável entre os intercomunicadores com e sem vídeo.
  • Alcance. O alcance do intercomunicador é limitado, ou seja, a distância entre o aparelho que está junto ao bebé e o aparelho que temos connosco não pode ser superior a um dado valor, caso contrário não funciona. Assim, se precisarem de um aparelho que funcione em longas distâncias, porque a casa é muito grande, por exemplo, devem ter isso em consideração e comprar um com alcance suficiente.
  • Autonomia. Por norma o aparelho que fica junto ao bebé está ligado à corrente, uma vez que o bebé não se vai deslocar. Já o aparelho que temos connosco, para além da opção de ligado à corrente, pode ser portátil, isto é, funcionar através de uma bateria. Tenham por isso atenção para que a autonomia da bateria seja suficiente para os vossos requisitos. Por exemplo, penso que o que comprámos aguenta no máximo 30 minutos.
  • Qualidade do som e da imagem. Tentar perceber se o aparelho que estão a pensar comprar tem boa qualidade tanto de som como de imagem, se for caso disso.
  • Preço. A oferta é muita e como tal a variedade de preços também. Ao fazer um inventimento num aparelho destes convém ter a certeza que estamos a pagar principalmente por aquilo que queremos e não tanto pela marca ou estética.
?
Será que vai ser fácil, um dia, deixar de usar o intercomunicador? Se a meio da noite quiser ver se está tudo bem com ele ou se simplesmente quiser olhar um bocadinho para ele antes de adormecer, será que me vou levantar da cama para ir até ao quarto dele ou será que vou dar uma espreitadela pelo "big brother"? Pois é, penso que o intercomunicador, principalmente tendo vídeo, causa uma certa dependência aos pais. Com o mínimo de esforço necessário conseguimos perceber de imediato se está tudo bem com os nossos filhos, sem para isso precisarmos de interromper o que estamos a fazer. Deixar um dia de o usar será mais um momento de afirmação da autonomia dos nossos filhos, mais uma evidência de que eles estão a crescer e lentamente a precisar cada vez menos de nós. E eu, com o meu filho de ainda só 10 meses, já penso muito nisso. É algo que custa um pouco, perceber que um dia vai deixar de precisar de mim tanto quanto precisa agora. Mas a verdade é que também dá uma satisfação enorme vê-lo a crescer tão depressa e bem. E com ou sem intercomunicador, com ou sem chupeta, com ou sem fralda, com ou sem colinho, ele será sempre o meu bebé pequenino.

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